MADRID 14 jul. (EUROPA PRESS) -
O líder do PP, Alberto Núñez Feijóo, acusou nesta segunda-feira o chefe do Executivo, Pedro Sánchez, de usar o financiamento como "moeda de troca" para permanecer no Palácio Moncloa e ressaltou que o dinheiro de todos os espanhóis "não serve para financiar o tempo de governo de nenhum presidente". Por esse motivo, ele se comprometeu a "não se render às minorias políticas" se governar.
"A igualdade dos cidadãos no acesso aos serviços públicos não pode depender do código postal. E a Espanha precisa recuperar um governo que atenda à maioria dos espanhóis e não se renda às minorias políticas. Isso é o oposto da democracia", disse Feijóo na apresentação da conferência do presidente da Junta de Andaluzia, Juanma Moreno, organizada pelo jornal 'La Razón'.
Depois de enfatizar que o acordo entre o governo de Pedro Sánchez e a Generalitat sobre o financiamento "não foi uma exceção", o chefe da oposição garantiu que "os recursos de todos não podem ser compartilhados por uma minoria".
"O dinheiro de todos os espanhóis não serve para financiar o tempo de governo de nenhum primeiro-ministro", advertiu, para enfatizar que "sempre tentou ser um presidente radicalmente honesto" e "radicalmente rigoroso na administração do dinheiro público", além de "radicalmente comprometido com o serviço público".
Essa foi a declaração de Feijóo depois que o governo e a Generalitat chegaram a um acordo nesta segunda-feira - após a reunião da comissão bilateral em Barcelona - sobre o novo sistema de financiamento regional, que se baseará na renda das comunidades autônomas e não nos gastos, como atualmente, embora não tenham sido estipulados números nem datas exatas.
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