MADRID 9 maio (EUROPA PRESS) -
O ministro da Segurança Nacional de Israel, o ultradireitista Itamar Ben Gvir, criticou o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e sua decisão "desastrosa" de permitir a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza por meio de um plano anunciado no domingo que prevê a construção de instalações administradas por uma fundação internacional com financiamento de países e organizações filantrópicas.
Ele pediu a Netanyahu que "volte atrás" e "retifique" a situação antes da próxima reunião do gabinete. "É uma estupidez moral e um erro estratégico permitir que os habitantes de Gaza tenham acesso a esses suprimentos enquanto nossos reféns estão morrendo de fome", disse ele em um comunicado divulgado via Telegram.
"A equação deve ser clara: eles querem ajuda humanitária? Que libertem nossos reféns", disse ele, referindo-se aos reféns que foram sequestrados pelo Hamas durante os ataques de 7 de outubro de 2023 e que permanecem na Faixa. "Peço a vocês que revertam essa medida, contra a qual votei na reunião anterior", disse ele.
Mais cedo, o embaixador dos EUA em Israel, Mike Huckabee, anunciou o início de um processo para a reentrada de ajuda humanitária em Gaza e confirmou que isso envolverá a implantação de "segurança privada" na área para proteger os pontos de entrada e os centros de distribuição.
A recém-criada Gaza Humanitarian Foundation (GHF) será responsável pela distribuição da ajuda e implementará o controverso plano de Israel para gerenciar a entrega da ajuda, apesar das críticas das Nações Unidas e de várias facções palestinas.
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