Ele afirma que as autoridades israelenses "buscam meios para desestabilizar a segurança e a estabilidade da nação".
MADRID, 11 jul. (EUROPA PRESS) -
O exército libanês alertou os cidadãos do país contra os "perigos" dos "aplicativos suspeitos" e suas atividades nas redes sociais, afirmando que eles são usados por Israel para "contatá-los e recrutá-los" para colaborar com as autoridades israelenses.
Em um comunicado, o governo alertou contra "os perigos apresentados por aplicativos suspeitos e o uso irresponsável das redes sociais, pois são usados secretamente pelo inimigo israelense para contatá-los e recrutá-los para serem colaboradores".
Nesse sentido, ele lembrou que "comunicar-se com o inimigo por meio desses aplicativos" é um crime previsto no Código Penal libanês, antes de conclamar a população a "ser responsável e estar ciente dos planos do inimigo israelense, que continua os ataques contra o país (...) e busca meios para desestabilizar a segurança e a estabilidade da nação".
O exército libanês se referiu, portanto, aos frequentes bombardeios e ataques de drones perpetrados pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) contra o país, apesar do cessar-fogo acordado em novembro de 2024, bem como à presença de militares israelenses posicionados em cinco postos no Líbano, dos quais se recusaram a se retirar, apesar do acordo.
Israel justifica esse tipo de ataque contra o Líbano argumentando que está agindo contra as atividades do Hezbollah e, portanto, não viola o cessar-fogo acordado em novembro, embora tanto Beirute quanto o grupo tenham criticado essas ações, que também foram condenadas pelas Nações Unidas. O pacto, firmado após meses de combates na esteira dos ataques de 7 de outubro de 2023, também estipulou que tanto Israel quanto o Hezbollah deveriam retirar suas tropas do sul do Líbano.
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