MADRID 2 dez. (EUROPA PRESS) -
O exército e os serviços secretos israelenses anunciaram nesta terça-feira a morte de um "terrorista" que feriu um de seus soldados ao tentar abalroá-lo com o veículo que dirigia perto da cidade de Hebron, na Cisjordânia, após o que o agressor fugiu, provocando uma operação de busca por parte das autoridades israelenses.
"O terrorista que feriu um combatente das Forças de Defesa de Israel (IDF) em um carro foi eliminado", anunciaram as IDF e o Shin Bet, o serviço de inteligência de Israel, em uma declaração conjunta divulgada pelos militares por meio de seu canal no Telegram. "Após o ataque (...) as forças de segurança realizaram uma operação conjunta de inteligência para caçar o terrorista", disseram.
Depois disso, eles o encontraram na cidade de Hebron em seu próprio veículo, mas "ele tentou fugir, colocando em risco os combatentes, as forças responderam com fogo e ele foi eliminado", justificaram.
"As forças de segurança continuarão a agir para impedir o terrorismo na região, contra qualquer um que prejudique ou tente prejudicar os cidadãos do Estado de Israel e as forças de segurança", disse o comunicado.
Poucas horas antes, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) reivindicou a responsabilidade pela "operação de atropelamento e fuga (...) perto da cidade de Halhul, ao norte de Hebron", dizendo que ela foi uma resposta "aos assassinatos diários, execuções no campo, invasões, demolições de casas e ataques sistemáticos perpetrados pela criminosa ocupação sionista contra nosso povo na Faixa de Gaza e na Cisjordânia".
"A escalada das operações de resistência na Cisjordânia é uma consequência direta da agressão do estado de ocupação e das tentativas de liquidar a causa palestina por meio da judaização, dos assentamentos, da anexação e da imposição de ações pela força", enfatizou o Hamas.
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