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MADRID 27 nov. (EUROPA PRESS) -
As Forças de Defesa de Israel (IDF) e a polícia iniciaram uma investigação conjunta na quinta-feira, depois que tropas israelenses mataram a tiros dois "terroristas" palestinos que se renderam ao exército durante uma operação na cidade de Jenin, na Cisjordânia.
"As forças entraram na área, cercaram o prédio onde os suspeitos estavam localizados e iniciaram um procedimento de rendição que durou várias horas", disse o exército em um comunicado, acrescentando que os dois homens palestinos haviam "cometido atos terroristas", como "jogar explosivos ou atirar" nas tropas.
Vídeos publicados nas redes sociais mostram os dois palestinos agachados no chão com as duas mãos levantadas em sinal de rendição diante dos soldados israelenses, que levantam suas armas e atiram neles à queima-roupa até que caiam mortos no chão.
O Ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, de extrema direita, expressou seu apoio aos soldados que atiraram nos dois palestinos. "As tropas agiram exatamente como deveriam ter agido. Os terroristas deveriam ter sido mortos", argumentou ele na mídia social.
Por sua vez, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) disse que a "execução a sangue frio" dos dois "jovens palestinos desarmados" em Jenin "revela mais uma vez a mentalidade criminosa da ocupação e seu completo desrespeito pelo sangue palestino fora de qualquer lei ou norma humana", considerando que "eles deixaram a casa sem representar qualquer ameaça" aos militares".
"Esse crime não é um incidente isolado, mas sim um novo elo em um processo sistemático de extermínio e liquidação adotado pela ocupação contra nosso povo na Cisjordânia, em uma tentativa desesperada de implementar o plano de anexação e deslocamento", disse ele, de acordo com o diário Filastin, favorável ao Hamas.
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