MADRID 6 jul. (EUROPA PRESS) -
O exército israelense já começou a enviar ordens de recrutamento para 54 mil membros da comunidade haredi ultraortodoxa, apesar das tensões entre os militares e essa população, cujos líderes defenderam em várias ocasiões, contra a opinião do governo, que seus estudantes da Torá, o livro sagrado do judaísmo, estão isentos do recrutamento por motivos religiosos.
O anúncio foi feito em meio a um clima político tenso dentro da coalizão governista, liderada pelo Likud de Benjamin Netanyahu, que está enfrentando ameaças de partidos políticos ultraortodoxos de votar em eleições antecipadas, a menos que promova a retomada das isenções gerais do serviço militar desfrutadas pelos estudantes haredi da yeshiva até o vencimento em julho de 2023.
As IDF pretendem aumentar as atividades de controle contra os que fogem do alistamento e os desertores da população em geral, adverte o exército, que, no entanto, garante aos haredi que lhes proporcionará "as melhores condições para manter seu estilo de vida único" e desenvolverá caminhos adicionais para permitir sua integração ao sistema.
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