Publicado 26/11/2025 12:45

Exército da Guiné-Bissau confirma golpe de Estado e depõe o presidente Umaro Sissoco Embaló

BISSAU, 24 de novembro de 2025 -- Esta foto tirada com um telefone celular mostra o presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embalo, votando em uma seção eleitoral na região de Gabu, Guiné-Bissau, em 23 de novembro de 2025. A Guiné-Bissau lançou no domin
Europa Press/Contacto/Aliu Cande

MADRID 26 nov. (EUROPA PRESS) -

O exército da Guiné-Bissau confirmou nesta quarta-feira um golpe de Estado e a destituição do presidente, Umaro Sissoco Embaló, em meio a tensões sobre as eleições gerais realizadas no domingo, processo que declarou como "suspenso", pouco depois de o presidente ter denunciado que havia sido preso pelos militares em seu gabinete no Palácio Presidencial.

O porta-voz do Exército, Dinis N'Tchama, disse em uma mensagem à população transmitida pela emissora de televisão pública Televisão da Guiné-Bissau (TGB) que o golpe tinha como objetivo "restaurar a segurança nacional e a ordem pública", antes de afirmar que a nova junta "assume todos os poderes do Estado".

Pouco antes, Embaló havia denunciado uma revolta e afirmado que estava preso junto com vários oficiais de alto escalão, incluindo o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Biague Na Ntan. Entre os detidos estão também o número dois de Na Ntan, Mamadou Touré, e o Ministro do Interior, Botché Candé.

A declaração de N'Tchama foi feita depois que vários vídeos postados nas redes sociais mostraram tiroteios na capital, Bissau, enquanto o jornal guineense "O Democrata" indicou que tiros foram disparados ao redor do Palácio da República e da sede da Comissão Nacional de Eleições (CNE), sem relatos de vítimas até o momento.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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