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MADRID 26 nov. (EUROPA PRESS) -
O exército da Guiné-Bissau confirmou nesta quarta-feira um golpe de Estado e a destituição do presidente, Umaro Sissoco Embaló, em meio a tensões sobre as eleições gerais realizadas no domingo, processo que declarou como "suspenso", pouco depois de o presidente ter denunciado que havia sido preso pelos militares em seu gabinete no Palácio Presidencial.
O porta-voz do Exército, Dinis N'Tchama, disse em uma mensagem à população transmitida pela emissora de televisão pública Televisão da Guiné-Bissau (TGB) que o golpe tinha como objetivo "restaurar a segurança nacional e a ordem pública", antes de afirmar que a nova junta "assume todos os poderes do Estado".
Pouco antes, Embaló havia denunciado uma revolta e afirmado que estava preso junto com vários oficiais de alto escalão, incluindo o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Biague Na Ntan. Entre os detidos estão também o número dois de Na Ntan, Mamadou Touré, e o Ministro do Interior, Botché Candé.
A declaração de N'Tchama foi feita depois que vários vídeos postados nas redes sociais mostraram tiroteios na capital, Bissau, enquanto o jornal guineense "O Democrata" indicou que tiros foram disparados ao redor do Palácio da República e da sede da Comissão Nacional de Eleições (CNE), sem relatos de vítimas até o momento.
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