MADRID 31 out. (EUROPA PRESS) -
O exército colombiano confirmou a morte de Miguelito, líder de uma subestrutura do Clã do Golfo que opera em Antioquia, durante um confronto em uma área rural do município de Frontino, no oeste desse departamento, onde o nível de violência aumentou nos últimos tempos.
Miguelito comandava a subestrutura, Edwin Román Velásquez Valle, juntamente com 'Fidel', responsável pelo ataque em meados de setembro a uma base militar também localizada em Frontino, que deixou três soldados feridos.
De acordo com a versão do exército, o confronto ocorreu depois que uma patrulha se aproximou de três veículos de alta potência e foi recebida a tiros. Em sua fuga, os soldados encontraram uma dessas pessoas feridas, que morreu a caminho do hospital e foi identificada como "Miguelito".
No passado, ele havia sido membro de grupos armados, como os guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional (ELN) e a 34ª frente das extintas FARC. Nas fileiras do Clã do Golfo, ele estava agora encarregado dos vilarejos de Murrí e La Blanquita, áreas-chave para a exploração ilegal de ouro e tráfico de armas.
Nas últimas horas, o ministro da Defesa da Colômbia, Pedro Sánchez, reconheceu que a situação em Antioquia não está indo tão bem quanto o esperado em 2025, após um ligeiro aumento no número de homicídios.
A região foi particularmente abalada pela violência nos últimos meses, especialmente no norte do departamento, devido à "convergência criminosa" formada pelo Clã do Golfo, dissidentes das FARC e o "cartel" do ELN, que estão lutando pelos lucros do tráfico de drogas e da mineração ilegal, explicou Sánchez.
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