MADRID 11 jul. (EUROPA PRESS) -
O ministro da Defesa da Colômbia, Pedro Sánchez, confirmou na quinta-feira que um bombardeio do exército colombiano havia matado entre 30 e 40 membros do Clã do Golfo no departamento de Antioquia, como parte dos confrontos que também deixaram quatro soldados mortos nesta semana.
Sánchez disse que o número de membros de grupos armados organizados mortos é uma estimativa preliminar. "Ainda não temos um número definitivo, pois as tropas ainda estão avaliando a situação no local", disse ele, explicando que "a área afetada pelo bombardeio tem um movimento significativo de terra, o que dificulta a contagem do número exato de corpos", em declarações relatadas pela estação de rádio colombiana Radio Caracol.
A operação, que ocorreu entre a noite de segunda-feira e a madrugada de terça-feira, foi o terceiro bombardeio contra o Clã do Golfo e o quarto no total a ser realizado pela força aérea colombiana em 2025. Nessa ocasião, o alvo foi um acampamento da organização ligado, segundo o ministro da Defesa, ao planejamento de ataques contra a população civil e membros das forças colombianas.
O conflito armado entre o Estado colombiano e o Clã do Golfo se intensificou nos últimos dias. Na terça-feira, o exército informou a morte de dois soldados em confrontos em uma área rural do município de Cañasgordas, em Antioquia, onde foram atacados pela subestrutura armada Edwin Román Velásquez Valle. No mesmo dia, em confrontos paralelos em dois outros municípios de Antioquia, as forças armadas do país mataram três membros do clã.
Além disso, as autoridades tiveram que lidar nos últimos dias com a atividade do Exército de Libertação Nacional (ELN), que, após o fracasso das negociações de paz com Bogotá, intensificou suas operações contra as forças de segurança.
Na quinta-feira, um soldado foi morto e dois outros ficaram feridos, um deles em estado grave, em um ataque a bomba contra um burro na cidade de Valdivia, também em Antioquia, pelo qual as autoridades colombianas ofereceram uma recompensa de 500 milhões de pesos (105.600 euros) por informações que levem à prisão do vulgo "Matías", líder do ELN na região.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático