MADRID 9 nov. (EUROPA PRESS) -
Yifat Tomer-Yerushalmi, a ex-promotora militar israelense acusada de vazar uma gravação de abuso sexual cometido por soldados israelenses contra um prisioneiro palestino, foi evacuada para o hospital depois que os serviços de emergência foram alertados sobre uma overdose de medicamentos.
Tomer-Yerushalmi foi levada ao Hospital Ichilov em Tel Aviv, informou o portal de notícias israelense Ynet. Os serviços de emergência disseram que ela estava consciente quando foi evacuada e os médicos disseram que sua vida não corria perigo. As autoridades estão agora investigando se foi uma tentativa de suicídio.
Atualmente, ela enfrenta acusações por suposta obstrução da justiça, abuso de poder e distribuição ilegal de material sensível, depois de reconhecer o vazamento de imagens transmitidas em agosto de 2021 por uma emissora israelense sobre o abuso sexual de um prisioneiro palestino na base militar de Sde Teiman.
A filmagem mostra um grupo de reservistas israelenses puxando um detento palestino para o lado antes de cercá-lo com escudos antimotim para bloquear a visibilidade enquanto ele é espancado e empalado no reto por um objeto pontiagudo.
Há alguns dias, Tomer-Yerushalmi foi presa depois de ficar desaparecida por várias horas, durante as quais as autoridades israelenses suspeitam que ela tenha tentado se desfazer de mais provas. Na época, eles também temiam que ela tivesse tentado suicídio. Também não está excluída a possibilidade de que eles solicitem a retirada de seu passaporte para impedi-la de sair de Israel.
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