Publicado 26/11/2025 15:02

O ex-presidente peruano Martin Vizcarra foi condenado a 14 anos de prisão por corrupção

O ex-presidente, após saber da sentença: "Não é justiça, é vingança. Mas eles não vão me quebrar".

O ex-presidente peruano Martin Vizcarra ouve a leitura de sua sentença por corrupção no Quarto Tribunal Penal Nacional Colegiado.
PODER JUDICIAL DE PERÚ EN X

MADRID, 26 nov. (EUROPA PRESS) -

Um tribunal peruano condenou na quarta-feira o ex-presidente do Peru Martin Vizcarra (2018-2020) a 14 anos de prisão depois de ser considerado culpado de suborno nos casos 'Lomas de Ilo' e 'Hospital de Moquegua' quando era governador regional de Moquegua (2011-2014).

O tribunal considerou que Vizcarra cometeu atos ilícitos aproveitando-se de sua posição e, portanto, o condenou a seis anos de prisão por "Lomas de Ilo" e oito anos por "Hospital de Moquegua". Além disso, decidiu inabilitá-lo por nove anos e ele deverá pagar uma multa de 94.900 soles (cerca de 24.300 euros).

A juíza Fernanda Ayasta, presidente do Quarto Tribunal Penal Nacional Colegiado, explicou durante a leitura da sentença que "a responsabilidade criminal" de Vizcarra "no cometimento do crime imputado foi acreditada com um grau de certeza, pelo qual ele deve ser passível de uma sanção criminal".

Vizcarra disse que essa decisão "não é justiça, é vingança". "Fui condenado por enfrentar o pacto da máfia (...) Mas não serei derrotado. A resposta está nas urnas. Meu irmão Mario Vizcarra continuará essa luta por vocês. O Peru vem em primeiro lugar e ninguém será capaz de silenciá-lo", disse ele em uma breve mensagem publicada em seu perfil na rede social X.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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