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MADRID 8 dez. (EUROPA PRESS) -
O ex-presidente do Equador, Lenín Moreno, terá que comparecer ao Tribunal Nacional de Justiça para responder por acusações de suborno sobre uma rede de suborno, na qual uma empresa chinesa está envolvida, no meio da construção da maior usina hidrelétrica do país.
O juiz Olavo Hernández convocou o ex-presidente para julgamento como autor direto do crime de suborno em relação ao suposto pagamento de propinas de 65 milhões de euros durante a concessão e construção da usina hidrelétrica de Coca Codo Sinclair pela empresa chinesa Sinohydro, quando ele era vice-presidente de Rafael Correa.
Ainda não há data para o comparecimento do ex-presidente equatoriano.
A intimação a Moreno representa um dos destaques da investigação apresentada pela Procuradoria Geral da República em março de 2023, na qual Moreno, sua família e colaboradores próximos, bem como um total de 24 pessoas, estão vinculados a essa rede de subornos em torno da usina, que começou a operar em 2016 após obras estimadas em cerca de 1,7 bilhão de euros.
Em 4 de dezembro, Moreno rejeitou todas as acusações em um vídeo publicado em sua conta no X. "Não foi possível provar que eu tenha recebido um único centavo", declarou o ex-presidente, antes de apontar diretamente Correa e o ex-vice-presidente Jorge Glas como responsáveis.
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