Publicado 04/12/2025 07:17

O ex-número dois de Cerdán no PSOE: "Nunca vi nele um padrão de vida desproporcional".

O Secretário de Política Municipal e Secretário Adjunto de Organização do PSOE, Juanfran Serrano, na comissão de investigação do Senado sobre o "caso Koldo".
JESUS HELLIN/EUROPA PRESS

Ele admite uma reunião com Leire Díez, na qual o ex-militante lhe contou sobre o conteúdo de um áudio de Villarejo que afetava o PSOE.

MADRID, 4 dez. (EUROPA PRESS) -

O secretário de Política Municipal e assistente da Secretaria de Organização do PSOE, Juanfran Serrano, negou na quinta-feira que tenha observado que o ex-secretário de Organização do PSOE e que era seu chefe direto no partido, Santos Cerdán, tinha "um padrão de vida desproporcional", e garantiu que não tinha conhecimento do papel de Cerdán na trama de suposta corrupção ligada ao PSOE.

Isso foi afirmado pelo ex-braço direito de Santos Cerdán durante seu interrogatório na comissão de investigação do Senado sobre o "caso Koldo", onde ele também negou ter recebido pagamentos em dinheiro do partido.

Serrano explicou que manteve uma relação profissional próxima com Cerdán desde que ele foi nomeado secretário adjunto de Organização no Comitê Federal 2022 do PSOE. "Vi que ele era um secretário que trabalhava muitas horas para fortalecer o partido", destacou, enfatizando que a relação entre eles era "normal" durante o período em que coincidiram.

O deputado socialista também disse que ficou "preocupado" quando ouviu algumas das notícias que apareceram sobre ele, que ele considerou "falsas", como a declaração judicial do empresário Víctor de Aldama, na qual ele alegou ter dado 15.000 euros em dinheiro a Cerdán.

Serrano também declarou que se sentiu "chocado" e "triste" quando soube do conteúdo do relatório da Unidade Operacional Central (UCO) da Guardia Civil, que vinculava Cerdán à conspiração para cobrar comissões em troca de contratos de obras públicas e que precipitou sua queda política e posterior prisão.

"O Santos que apareceu no relatório da UCO não é aquele com quem trabalhei de 23 de julho até o dia do relatório", disse ele.

Com relação à ex-militante socialista Leire Díez, Serrano comentou que teve uma reunião com ela, na qual estavam presentes Cerdán e o líder socialista Antonio Hernando, na qual ela se apresentou como "jornalista investigativa". Na reunião, eles discutiram o conteúdo de um suposto áudio do ex-comissário Villarejo que afetaria o PSOE.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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