MADRID 20 jun. (EUROPA PRESS) -
O ex-ministro da Justiça da Bolívia, César Siles, foi preso na quinta-feira como parte da investigação do caso "Consórcio", depois de ter se demitido na sexta-feira passada.
O próprio Ministério Público do país anunciou, por meio de uma breve publicação no Facebook, a execução do mandado de prisão contra Siles, uma ação corroborada, por sua vez, pelo advogado do ex-ministro, conforme relatado pela agência de notícias boliviana abi.
Ao chegar à delegacia de polícia, o político detido alegou sua inocência e afirmou que estava se apresentando voluntariamente.
A promotoria emitiu a ordem na quarta-feira em resposta a uma denúncia contra o ex-membro do governo por tráfico de influência, depois que foi revelada uma gravação em que ele falava com um juiz sobre uma decisão desfavorável contra um juiz da Suprema Corte.
Na segunda-feira, quando Jessica Saravia tomou posse como nova ministra da Justiça, o presidente do Supremo Tribunal de Justiça (TSJ), Romer Saucedo, apontou Siles por supostamente ter promovido uma tentativa de "golpe contra o Judiciário", em uma operação que ele descreveu como "uma afronta à democracia, um flagelo contra a vontade do povo".
No mesmo caso em que Siles está sendo investigado, já foram presos a juíza da cidade de Coroico, Lea Plaza, o magistrado substituto do TSJ, Iván Campero, e a vocal Claudia Castro.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático