MADRID 9 jun. (EUROPA PRESS) -
O ex-presidente boliviano Evo Morales acusou o governo do presidente Luis Arce "de usar a força e a repressão contra nossos irmãos do movimento camponês" em resposta às manifestações e aos bloqueios de estradas devido ao fato de Morales não ter se registrado como candidato à presidência.
"Eles estão tentando sustentar com violência o que não é mais uma ordem constitucional, mas uma ditadura política e uma tirania judicial", denunciou o ex-presidente em uma publicação na rede social X, na qual também criticou a prisão dos líderes de Evo Morales, Ponciano Santos e Enrique Mamani.
Os piquetes organizados pelos partidários de Morales foram supostamente palco de ataques a ambulâncias, enquanto três delas foram incendiadas e saqueadas, diante das alegações de que transportavam gás lacrimogêneo e explosivos, de acordo com a agência de notícias boliviana ABI.
A ministra da Saúde e Esportes, Maria Renée Castro, negou tais acusações e denunciou que 53 pessoas ficaram feridas, a maioria policiais, mas também 16 profissionais de saúde e um civil, que Arce visitou no domingo.
O presidente boliviano denunciou no sábado "a flagrante violação do direito internacional humanitário" pelos manifestantes, que estão mostrando "sua verdadeira face antidemocrática e desumanizadora".
Os bloqueios, que já estão ocorrendo há uma semana, forçaram o governo a buscar rotas alternativas de abastecimento, estabelecendo uma ponte aérea para levar alimentos a La Paz.
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