BRUXELAS 12 mar. (EUROPA PRESS) -
O Parlamento Europeu apoiou nesta quarta-feira o plano de rearmamento da União Europeia, dizendo que o bloco deve aumentar os gastos com defesa e tomar medidas concretas no campo da indústria e da inovação para realizar ações "semelhantes às usadas em tempos de guerra".
Em uma resolução parlamentar em meio a um debate sobre o aumento do setor de defesa, a necessidade de a UE se encarregar da segurança no continente e de fornecer mais apoio à Ucrânia em face da pressão dos EUA, o Parlamento pede uma ação urgente para garantir a segurança europeia, ressaltando que a UE está enfrentando um momento decisivo em sua história.
O Parlamento pede que a UE fortaleça os laços com parceiros que pensam da mesma forma e reduza significativamente sua dependência de países terceiros em questões de defesa, desenvolvendo sua própria indústria e priorizando a aquisição conjunta de sistemas militares.
O Parlamento Europeu pede planos concretos para lidar com esforços "semelhantes aos usados em tempos de guerra", enfatizando que, sem um aumento substancial no investimento em defesa, a UE não alcançará seus objetivos de segurança e defesa, afetando o conflito na Ucrânia e a segurança europeia comum.
Com relação às questões financeiras, ele argumenta que a UE deve explorar soluções inovadoras, como os Eurobônus, para financiar os grandes investimentos militares necessários na nova era geopolítica.
REJEIÇÃO PELA VOX E PELOS PARCEIROS DE SÁNCHEZ
A resolução parlamentar foi aprovada com 419 votos a favor, 204 contra e 46 abstenções, com "populares", social-democratas, verdes, liberais e conservadores afirmando sua maioria no hemiciclo de Estrasburgo.
Entre os eurodeputados espanhóis, o PP e o PSOE apoiaram o texto, juntamente com o PNV, enquanto o Vox se opôs a ele, de acordo com o voto de seu grupo parlamentar, Patriotas pela Europa, liderado por Viktor Orbán e Marine Le Pen.
Os parceiros do governo de Pedro Sánchez também votaram contra, tanto dentro do governo, no caso dos eurodeputados do Sumar, quanto os representantes do Podemos, BNG, ERC e Bildu.
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