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BRUXELAS 12 mar. (EUROPA PRESS) -
O Parlamento Europeu disse nesta quarta-feira que a União Europeia deve aproveitar a "oportunidade histórica" e apoiar a transição política que está se abrindo na Síria após a queda de Bashar al-Assad, ao mesmo tempo em que pede às novas autoridades que cortem os laços com a Rússia e retirem sua presença militar no país.
Em uma resolução, os eurodeputados expressam sua esperança de que a nova era na Síria leve à "unidade e reconstrução do país", uma tarefa na qual eles pedem o envolvimento da UE e estendem a mão às novas autoridades de transição.
Eles insistem que esse período deve levar em conta e integrar todos os elementos da sociedade síria, em particular as forças de oposição, os grupos étnicos e religiosos e as mulheres sírias.
Em todo caso, tendo em vista a recente violência sectária no oeste da Síria, que matou pelo menos 1.400 civis alauítas, os eurodeputados condenam os assassinatos como vingança contra grupos sociais ligados ao deposto al-Assad.
Sobre as expectativas das novas autoridades de transição, lideradas pelo grupo jihadista Hayat Tahrir al Sham (HTS), que é chefiado pelo presidente de transição, Ahmed Al Shara, os eurodeputados pedem que ele corte os laços com a Rússia e deixe para trás a tradicional aliança com Teerã, laços "que trouxeram sofrimento ao povo sírio e desestabilização ao Oriente Médio".
Os eurodeputados pedem que Damasco revogue a presença militar russa e condenam a proteção de Moscou ao ex-presidente sírio e sua família, impedindo que ele seja julgado por crimes cometidos por seu regime.
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