MADRID 10 nov. (EUROPA PRESS) -
A administração de Donald Trump decidiu nesta segunda-feira levantar por seis meses as sanções impostas sob a Lei do César de Proteção Civil da Síria (2019), um anúncio feito enquanto o presidente de transição sírio, Ahmed al Shara, se reúne com o inquilino da Casa Branca em sua primeira visita oficial desde a queda do regime de Bashar al Assad.
O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro informou que "suspendeu parcialmente a imposição de sanções sob o Caesar Act por 180 dias", com exceção das transações envolvendo os governos da Rússia e do Irã.
Essa medida, ressaltou ele, substitui a licença geral emitida em maio deste ano, na qual Washington ordenou o alívio "imediato" das sanções contra a Síria. "Isso demonstra nosso compromisso com o alívio contínuo das sanções contra a Síria", disse um comunicado.
As autoridades norte-americanas lembraram que as sanções continuam para "os piores dos piores: Al Assad e seus associados, violadores dos direitos humanos, traficantes de drogas e outros desestabilizadores regionais". Eles também continuam a "revisar" a designação da Síria como patrocinadora estatal do terrorismo, enquanto a maioria dos itens da lista de controle comercial ainda exige uma licença de exportação dos EUA.
"Trump está cumprindo seu compromisso de dar à Síria 'uma oportunidade de alcançar a grandeza' e permitir que ela construa e prospere ao suspender as sanções dos EUA e garantir que os agentes nocivos sejam responsabilizados", observou a pasta ministerial.
A visita de Al Shara a Washington - ele já havia viajado aos EUA em setembro para participar da Assembleia Geral da ONU - representa um dos pontos altos de sua iniciativa de trazer a Síria de volta à comunidade internacional e dissipar as suspeitas sobre seu passado jihadista.
Al Shara foi nomeado presidente de transição após a queda do regime de Bashar al Assad, em dezembro de 2024, após uma ofensiva de jihadistas e rebeldes liderados pelo Hayat Tahrir al Sham (HTS), então liderado pelo atual presidente, conhecido por seu nome de guerra, "Abou Mohamed al Golani".
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