MADRID 7 nov. (EUROPA PRESS) -
A administração de Donald Trump retirou as sanções contra o presidente de transição da Síria, Ahmed al Shara, um dia depois que o Conselho de Segurança das Nações Unidas o fez e alguns dias antes de ele ser recebido na Casa Branca.
O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro anunciou em seu site que retirou al Shara e seu ministro do Interior, Anas Jatab, da lista de "Terroristas Globais Especialmente Designados".
A medida foi tomada depois que o Conselho de Segurança da ONU concordou, no dia anterior, em suspender as sanções contra Al Shara, seguindo uma proposta de Washington, que argumentou que a Síria "está em uma nova era" e que ele está "trabalhando duro para cumprir seus compromissos".
Horas depois, o Reino Unido também tomou a mesma medida, enquanto a União Europeia tomou nota da decisão e disse que a transporia em breve.
Al Shara foi nomeado presidente de transição após a queda do regime de Bashar al Assad, em dezembro de 2024, devido a uma ofensiva de jihadistas e rebeldes liderados pelo Hayat Tahrir al Sham (HTS), então liderados pelo agora presidente, então conhecido por seu nome de guerra, 'Abou Mohamed al Golani'.
As sanções contra Al Shara foram impostas em 2014 e incluíam a proibição de viagens, o congelamento de bens e um embargo de armas por seus vínculos com o HTS, anteriormente ligado à organização terrorista Al Qaeda.
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