MADRID 22 abr. (EUROPA PRESS) -
O governo dos Estados Unidos anunciou na terça-feira que acrescentou Sayed Asadullah Emamjome, considerado o magnata do gás liquefeito iraniano, à sua lista de sanções, bem como as diferentes empresas que ele usa para vender petróleo no exterior, contornando as restrições anteriores impostas por Washington a Teerã.
O Departamento do Tesouro dos EUA afirma que essas vendas são uma fonte importante de financiamento para os programas nucleares e de armas do Irã, além de financiar parcialmente as operações de outros grupos aliados, como o Hezbollah, o Hamas e os rebeldes Houthi no Iêmen.
O secretário do Tesouro, Scott Bessent, alegou que a Emamjomé e suas redes operacionais tentaram exportar "milhares de carregamentos de gases liquefeitos de petróleo" - um combustível produzido a partir de uma mistura de butano e propano - inclusive dos Estados Unidos, a fim de evitar as sanções contra o Irã.
Nesse sentido, ele explicou que essas sanções buscam atingir aqueles que "procuram fornecer ao regime iraniano o financiamento necessário para promover suas atividades desestabilizadoras na região e em todo o mundo".
De acordo com o Departamento do Tesouro, Emamjomé controlou por mais de uma década uma suposta rede de venda, transporte e entrega desse tipo de combustível por meio de várias empresas sediadas no Irã e nos Emirados Árabes Unidos.
No total, nove empresas foram usadas por Emamjomé para fazer essas vendas de "centenas de milhões de dólares" para mercados estrangeiros, como Paquistão e China, de acordo com a declaração do Tesouro.
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