MADRID 10 abr. (EUROPA PRESS) -
Os governos dos Estados Unidos e da Rússia concluíram uma nova troca de prisioneiros nos Emirados Árabes Unidos na quinta-feira, que resultou na libertação da bailarina russa Ksenia Karelina, condenada a doze anos de prisão por uma doação a uma ONG em ajuda à Ucrânia, e Arthur Petrov, acusado de exportar dispositivos eletrônicos sensíveis, do lado dos EUA.
O diretor da CIA, John Ratcliffe, que liderou as negociações e viajou para Abu Dhabi para supervisionar o processo, enfatizou em uma declaração ao Wall Street Journal que, com essa troca, o presidente Donald Trump "conseguiu trazer para casa outra pessoa americana detida irregularmente na Rússia".
"Estou orgulhoso dos funcionários da CIA que trabalharam incansavelmente para apoiar esse trabalho, e sou grato ao governo dos Emirados por facilitar a troca", disse Ratcliffe.
A troca de quinta-feira é a segunda troca de prisioneiros entre os Estados Unidos e a Rússia desde o retorno de Trump à Casa Branca em janeiro e faz parte do degelo diplomático que começou entre as duas potências, que se reuniram novamente nesta quinta-feira na Turquia para tentar avançar em direção a uma normalização mínima das relações.
Karelina, que tem dupla cidadania, russa e americana, foi condenada em agosto de 2024 a doze anos de prisão por traição, acusada de coletar e enviar fundos para as Forças Armadas da Ucrânia em meio ao conflito. As pessoas ao seu redor afirmam que ela doou pouco mais de US$ 50 para uma organização de ajuda.
Petrov, que possui passaportes russo e alemão, foi preso em 2023 no Chipre a pedido dos Estados Unidos. Os investigadores norte-americanos suspeitam que ele tenha usado uma empresa cipriota para fornecer placas de circuito e outros dispositivos a uma empresa russa que trabalha com o exército.
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