MADRID 16 ago. (EUROPA PRESS) -
O governo dos Estados Unidos cancelou os vistos da esposa e da filha de dez anos do ministro da Saúde do Brasil, Alexandre Padilha, após as restrições impostas na última quarta-feira aos vistos de funcionários de países africanos e americanos, incluindo o Brasil, por cooperarem com missões médicas do governo cubano, uma medida que não afeta Padilha porque suas autorizações estão vencidas desde 2024.
O Departamento de Estado disse que as pessoas envolvidas no programa do Ministério da Saúde conhecido como Mais Médicos contribuíram para um esquema de "exportação de trabalho forçado pelo regime cubano".
Essas novas restrições se juntam àquelas impostas a dois funcionários que trabalhavam no Ministério da Saúde do Brasil - Mozart Julio Tabosa Sales e Alberto Kleiman. Padilha não renovou seu visto desde 2024, portanto não está sujeito a cancelamento, de acordo com a Agência Brasil.
Os EUA também revogaram vistos e impuseram restrições a vários ex-funcionários da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e seus familiares "por sua cumplicidade no esquema de exportação de mão de obra" no programa Mais Médicos.
As autoridades norte-americanas argumentaram que, como parte do programa, os funcionários usaram a OPAS "como intermediária com a ditadura cubana para implementar o programa sem cumprir as exigências constitucionais brasileiras, contornando as sanções norte-americanas contra Cuba e pagando conscientemente ao regime cubano o que era devido ao pessoal médico".
Alexandre Padilha disse, após o anúncio, que "não nos curvaremos àqueles que perseguem vacinas, pesquisadores, a ciência e agora duas das principais pessoas por trás do Mais Médicos", referindo-se aos funcionários Sales e Kleiman, e comemorou o fato de que, em dois anos, as atuais autoridades brasileiras dobraram o número de médicos nesse programa "que salva vidas".
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