Publicado 03/07/2025 15:00

EUA pedem consultas com seu encarregado de negócios em Bogotá sobre "declarações infundadas" da Colômbia

1º de julho de 2025, Ochopee, Flórida, Estados Unidos da América: O presidente dos EUA, Donald Trump, ao centro, acompanhado do governador da Flórida, Ron DeSantis, à esquerda, e da secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, à direita, falam com a mídi
Europa Press/Contacto/Daniel Torok/White House

MADRID 3 jul. (EUROPA PRESS) -

O Departamento de Estado dos Estados Unidos informou nesta quinta-feira que convocou seu encarregado de negócios interino na Embaixada em Bogotá, John T. McNamara, para consultas devido a uma série de "declarações infundadas e repreensíveis dos mais altos níveis do governo colombiano".

O Secretário de Estado Marco Rubio disse que, além da retirada de McNamara, os Estados Unidos tomarão outras medidas "para deixar clara" a "profunda preocupação" com o atual estado das relações bilaterais.

"Apesar das diferenças políticas com o atual governo, a Colômbia continua sendo um parceiro estratégico essencial", disse Rubio, reiterando o interesse de Washington em "cooperar estreitamente" em "prioridades compartilhadas", como "segurança e estabilidade regional".

As relações entre os EUA e a Colômbia não estão em sua melhor fase desde que Donald Trump retornou à Casa Branca em janeiro deste ano. Naquele mesmo mês, a primeira crise surgiu depois que o presidente Gustavo Petro se recusou a permitir que dois aviões com 160 colombianos deportados aterrissassem em Washington devido às más condições em que estavam sendo transportados.

Em retaliação, Trump impôs novos impostos comerciais, revogou vistos e reforçou os controles de imigração da Colômbia. Embora a declaração do Departamento de Estado não especifique quais comentários não foram apreciados, Petro criticou recentemente o centro de detenção que foi criado na Flórida no meio dos Everglades.

"Discordo totalmente desses campos de concentração para migrantes, muitos deles colombianos. O migrante é um trabalhador", defendeu o presidente.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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