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MADRID 17 dez. (EUROPA PRESS) -
Os Estados Unidos e o México anunciaram nesta terça-feira o compromisso de ampliar sua colaboração em termos de extradições e apreensões e de "melhorar o intercâmbio de inteligência" diante dos ataques de drones na fronteira que os separa, no marco de uma reunião prévia entre múltiplas agências de ambos os países que também tratou do tráfico de fentanil.
"Ambas as nações se comprometeram a melhorar o compartilhamento de inteligência e conectar plataformas analíticas para prevenir e responder a ataques de drones ao longo da fronteira", disse o Departamento de Estado dos EUA em um comunicado em seu site, observando que eles também concordaram em "aprofundar e agilizar a colaboração em extradições, confisco de bens e investigações de roubo de combustível".
Delegações de até seis agências governamentais enviadas por Washington e Cidade do México concordaram em "intensificar os esforços conjuntos para desmantelar organizações terroristas estrangeiras e outros grupos criminosos, interromper fluxos de receitas ilícitas e combater ameaças emergentes", de acordo com o portfólio de Marco Rubio.
O encontro foi a segunda reunião do chamado Grupo de Implementação de Segurança, que, segundo os Estados Unidos, "está implementando medidas decisivas contra instituições financeiras e indivíduos cúmplices na fabricação, distribuição e venda de fentanil", o "objetivo principal" dessa estrutura de colaboração bilateral.
O Ministério das Relações Exteriores do México também se referiu à reunião, que ocorreu na última quinta-feira, e acrescentou o tráfico de armas como um dos principais assuntos abordados.
O México reiterou que a cooperação em matéria de segurança se baseia nos princípios de respeito à soberania e à integridade territorial, confiança mútua, cooperação sem subordinação e responsabilidade compartilhada.
Essas palavras foram proferidas no mesmo dia em que a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, defendeu que a soberania do país "não está em discussão", em resposta ao possível alcance da decisão dos Estados Unidos de declarar o fentanil como "arma de destruição em massa" e às recentes ameaças de ataque aos cartéis de drogas.
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