MADRID 14 abr. (EUROPA PRESS) -
O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, disse no domingo que smartphones, computadores e microprocessadores e outros dispositivos eletrônicos, que foram excluídos na sexta-feira das tarifas recíprocas, farão parte de uma nova taxa sobre semicondutores que chegará "provavelmente no próximo mês ou dois".
"Todos esses produtos serão incluídos na categoria de semicondutores e terão um tipo especial de tarifa de foco para garantir que sejam transferidos para fora do país", disse ele à rede de televisão americana ABC News.
Lutnick deu a entender que as isenções anunciadas no sábado para telefones celulares, computadores e chips são temporárias, uma vez que a tarifa sobre semicondutores "será aplicada dentro de um ou dois meses", e argumentou que "não podemos depender da China para as coisas fundamentais de que precisamos".
As declarações do Secretário de Comércio dos EUA vêm para aplacar o governo chinês, que no domingo havia descrito a isenção sobre esses produtos como um "pequeno passo" para corrigir uma decisão errada em referência à guerra comercial desencadeada pelo inquilino da Casa Branca, Donald Trump.
Além disso, as autoridades do gigante asiático pediram aos Estados Unidos que "ouçam as vozes racionais" dentro e fora de suas fronteiras e "eliminem completamente essa prática" para "retornar ao caminho do respeito mútuo e da resolução de diferenças por meio do diálogo em igualdade de condições".
As isenções dos EUA, publicadas em um boletim da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA, representam uma limitação das taxas, excluindo smartphones, computadores, microprocessadores e outros produtos eletrônicos de dois tipos de tarifas: a tarifa de 125% sobre a China e a tarifa básica de 10% sobre quase todos os outros países.
As últimas isenções do governo Trump abrangem quase US$ 390 bilhões (342,177 bilhões de euros) em importações dos EUA, de acordo com as estatísticas oficiais de comércio dos EUA a partir de 2024. Esse valor inclui mais de US$ 101 bilhões (88,609 bilhões de euros) da China, de acordo com dados compilados pelo centro de pesquisa Rand.
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