Europa Press/Contacto/Craig Hudson - Pool via CNP
MADRID 16 dez. (EUROPA PRESS) -
O governo de Donald Trump anunciou na terça-feira que designou a gangue colombiana Clan del Golfo como uma organização terrorista estrangeira, que está atualmente em contato com o governo colombiano como parte da política de "paz total" de Gustavo Petro.
"Hoje, o Departamento de Estado está designando o Clã do Golfo como uma organização terrorista estrangeira especialmente designada e um terrorista global especialmente designado", diz um comunicado divulgado pelo chefe da diplomacia dos EUA, Marco Rubio, por meio do site de seu gabinete.
Washington argumentou que a gangue sediada na Colômbia é "uma organização criminosa violenta e poderosa com milhares de membros", cuja "principal fonte de receita é o tráfico de cocaína, que ela usa para financiar suas atividades violentas". "Ela é responsável por ataques terroristas contra funcionários públicos, forças de segurança, militares e civis na Colômbia", disse ele.
Nesse sentido, Rubio enfatizou que "os Estados Unidos continuarão a usar todas as ferramentas disponíveis para proteger" o país e "acabar com as campanhas de violência e terrorismo perpetradas por cartéis internacionais e organizações criminosas transnacionais". "Estamos empenhados em negar financiamento e recursos a esses terroristas", concluiu.
A medida ocorre apenas dez dias depois que Bogotá e o grupo criminoso, que também se autodenomina Exército Gaitanista da Colômbia, concordaram, na capital do Catar, Doha, em criar três zonas temporárias a partir de março para a "realocação progressiva" dos combatentes. O documento prevê a "suspensão" da execução de mandados de prisão, bem como aqueles para fins de extradição.
As partes também concordaram - sob os auspícios de um grupo de cinco países mediadores, incluindo a Espanha - em realizar "ações humanitárias" específicas para determinar "as condições de saúde dos membros do grupo armado nas prisões dentro e fora do país".
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