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Autoridades do grupo rebelde no Iêmen julgam 13 pessoas acusadas de "espionagem" para Washington
MADRID, 11 dez. (EUROPA PRESS) -
O governo dos Estados Unidos condenou nesta quarta-feira a "detenção ilegal" de seu pessoal diplomático destacado no Iêmen pelos rebeldes houthis, dias depois que estes últimos iniciaram processos judiciais contra eles, que Washington qualificou de "julgamentos de fachada".
"Os Estados Unidos condenam a contínua detenção ilegal pelos houthis de funcionários locais atuais e antigos da Missão dos EUA no Iêmen", disse o porta-voz adjunto do Departamento de Estado, Tommy Pigott, em um comunicado, no qual pediu novamente sua "libertação imediata e incondicional".
Na mesma nota, ele disse que tanto a prisão quanto os "julgamentos falsos" iniciados contra os detidos "são mais uma prova de que os houthis estão usando o terror contra seu próprio povo como forma de permanecer no poder" e denunciou que as autoridades instaladas pelo grupo fundamentalista "intensificaram sua campanha de intimidação e abuso contra cidadãos iemenitas afiliados a organizações internacionais e governos estrangeiros".
Essas declarações da pasta diplomática dos EUA foram feitas depois que um tribunal iemenita iniciou no último fim de semana o julgamento de treze pessoas acusadas de fazer parte de uma rede de "espionagem" da agência de inteligência estrangeira dos EUA (CIA), de acordo com a agência de notícias estatal SABA.
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