Publicado 29/12/2025 14:39

EUA assinam acordo com a ONU para revisar sua contribuição financeira para programas de ajuda humanitária

17 de dezembro de 2025, EUA, Washington: O presidente dos EUA, Donald Trump, retorna à Casa Branca após uma viagem a Dover, onde supervisiona a transferência digna de militares mortos na Síria. Foto: Andrew Leyden/ZUMA Press Wire/dpa
Andrew Leyden/ZUMA Press Wire/dp / DPA

MADRID 29 dez. (EUROPA PRESS) -

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou na segunda-feira que a administração Trump chegou a um acordo com as Nações Unidas para revisar sua contribuição financeira aos programas de ajuda humanitária da organização mundial.

"Este novo modelo dividirá melhor o ônus do trabalho humanitário da ONU com outros países desenvolvidos e exigirá que a ONU reduza a sobrecarga, elimine a duplicação e se envolva em novos e poderosos mecanismos de impacto, responsabilidade e supervisão", disse ele em uma breve mensagem nas mídias sociais.

Rubio indicou, portanto, que o governo Trump deixará de usar o dinheiro dos contribuintes americanos para financiar "desperdício, antiamericanismo" ou "ineficiência". "Os Estados Unidos continuam sendo a nação mais generosa do mundo em assistência humanitária", argumentou.

O anúncio faz parte das políticas de cortes na ajuda externa promovidas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, desde que assumiu o cargo em janeiro de 2025, que teve seu principal expoente no chamado Departamento de Eficiência Governamental, liderado pelo bilionário Elon Musk.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, já alertou que os cortes na ajuda internacional ordenados pelo magnata republicano trariam "consequências devastadoras" para as populações carentes de todo o mundo.

Recentemente, o presidente dos EUA brincou dizendo que os Estados Unidos poderiam ter se tornado "a verdadeira ONU", observando que o órgão mundial "tem ajudado muito pouco" a acabar com conflitos como os do leste da República Democrática do Congo, da Armênia e do Azerbaijão, e o que eclodiu este ano entre a Índia e o Paquistão.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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