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MADRID 18 dez. (EUROPA PRESS) -
O governo dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira uma nova venda de armas a Taiwan no valor de cerca de 11 bilhões de dólares (pouco mais de 9,3 bilhões de euros) para ajudar a "melhorar a segurança" na ilha e com o objetivo de "manter o equilíbrio militar" na região.
Isso foi anunciado pela Agência de Cooperação de Segurança de Defesa dos EUA (DSCA) em oito comunicados separados detalhando a venda, que inclui 60 obuseiros autopropelidos e equipamentos relacionados no valor de cerca de US$ 4,03 bilhões (3,43 bilhões de euros).
O pacote também inclui a venda de 82 sistemas de foguetes de artilharia de alta mobilidade (M142 HIMARS) por US$ 4,05 bilhões (3,447 bilhões de euros) e, por US$ 1,01 bilhão (quase 860 milhões de euros), software, equipamentos e serviços para redes de missão tática.
A DSCA garantiu que essa operação "ajudará a manter a estabilidade política, o equilíbrio militar e o progresso econômico na região" e enfatizou que "melhorará a capacidade do destinatário de enfrentar as ameaças atuais e futuras, fortalecendo a autodefesa de suas forças".
O anúncio foi feito depois que as autoridades taiwanesas tornaram pública sua intenção de gastar mais US$ 40 bilhões (pouco mais de 34 bilhões de euros) em fins militares entre 2026 e 2033, embora a oposição no Congresso tenha bloqueado esse plano no início deste mês.
A medida também ocorre em um momento de maior tensão entre a China e Taiwan, uma questão que se estendeu até mesmo ao Japão, que já ameaçou reagir no caso de uma invasão militar da ilha. O exército chinês, por sua vez, continua a realizar missões e manobras militares regulares nas proximidades, um ato simbólico com o qual busca manter a pressão sobre Taipei.
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