MADRID 14 dez. (EUROPA PRESS) -
O enviado especial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Steve Witkoff, disse no domingo, após se reunir com a delegação ucraniana em Berlim, que a reunião permitiu alcançar "muitos progressos" no âmbito do plano de paz proposto por Trump para acabar com o conflito armado entre a Rússia e a Ucrânia.
"Os representantes tiveram contatos aprofundados sobre o plano de paz de 20 pontos, metas econômicas e muito mais. Muito progresso foi feito e eles se reunirão novamente amanhã de manhã", explicou Witkoff em uma mensagem publicada na rede social X.
A reunião, que durou cinco horas, contou com a presença de Witkoff, do genro de Donald Trump, Jared Kushner, e do restante da delegação dos EUA que se reuniu com a missão ucraniana, liderada pelo presidente Volodimir Zelenski. Witkoff postou três imagens da reunião acompanhando sua mensagem no X.
Durante o dia, Zelenski também se reuniu com o chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, como um prelúdio para outra reunião agendada para a próxima segunda-feira, na qual ambos discutirão o processo de negociações e, de acordo com o líder ucraniano, "a base da paz: um acordo político para acabar com a guerra" e garantir "que a Rússia não invadirá a Ucrânia novamente".
Zelenski também manteve uma conversa telefônica no sábado com o presidente francês Emmanuel Macron, que aproveitou o telefonema para lembrar ao seu homólogo que seu país "está e continuará ao lado da Ucrânia para construir uma paz sólida e duradoura que possa garantir a segurança e a soberania da Ucrânia e da Europa a longo prazo".
Por outro lado, o conselheiro presidencial russo para assuntos externos, Yuri Ushakov, declarou seu total ceticismo em relação às negociações na capital alemã, pois insistiu que a Rússia não abrirá mão dos territórios conquistados na Ucrânia, uma posição da qual os Estados Unidos estão bem cientes.
Ushakov lembrou que Witkoff já havia sido "informado sobre a questão territorial" durante sua visita a Moscou no início deste mês e acrescentou que "os Estados Unidos não apenas conhecem a posição da Rússia sobre essa questão, mas a compreendem".
De qualquer forma, acrescentou Ushakov em comentários relatados pela agência de notícias russa TASS, "dificilmente algo de bom sairá das reuniões de Berlim".
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático