MADRID 25 nov. (EUROPA PRESS) -
O governo condenou nesta terça-feira a "grave escalada" de Israel no Líbano, onde nos últimos dias realizou bombardeios e ataques contra posições da Força Interina da ONU (UNIFIL), da qual participam tropas espanholas, pedindo ao governo de Benjamin Netanyahu que respeite o direito internacional.
Em uma declaração emitida pelo Ministério das Relações Exteriores, o governo condenou "os bombardeios do exército israelense contra Beirute e outras áreas do país", depois do perpetrado no domingo contra a capital libanesa, no qual foi morto o 'número dois' do partido da milícia xiita Hezbollah, "bem como os repetidos ataques contra as posições da UNIFIL, o último dos quais ameaçou a integridade física do contingente espanhol".
Na opinião do governo, isso constitui "uma sucessão de ações que representa uma grave escalada". O governo também expressou "sua profunda preocupação com a decisão unilateral de Israel de construir um muro dentro do território libanês, violando a linha de demarcação definida pelas Nações Unidas", a chamada Linha Azul, violando assim "a soberania e a integridade territorial do Líbano".
O Executivo, portanto, instou "Israel a cumprir suas obrigações de acordo com o direito internacional e com o acordo de cessar-fogo alcançado em novembro de 2024", que pôs fim aos ataques do Hezbollah em território israelense e aos bombardeios israelenses em solo libanês.
"A melhor garantia de segurança e de uma paz definitiva no Oriente Médio é a implementação efetiva da solução de dois Estados", sustentou mais uma vez o governo, reiterando "seu compromisso com a soberania, a integridade territorial e a estabilidade do Líbano".
Também deixou claro seu compromisso com o "pleno cumprimento da Resolução 1701 do Conselho de Segurança, reafirmando seu apoio ao mandato da UNIFIL", na qual a Espanha tem um contingente de mais de 600 soldados, "cujo trabalho é essencial para a realização desses objetivos".
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