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BRUXELAS 26 nov. (EUROPA PRESS) -
O Parlamento Europeu alertou nesta quarta-feira que a escalada militar da Rússia e da China no Ártico está colocando em risco a estabilidade de toda a região e pediu que a área continue a ser administrada de acordo com os princípios do direito internacional.
Em uma resolução adotada com 510 votos a favor, 75 contra e 80 abstenções, o Parlamento adverte que a região está se tornando um "teatro estratégico de competição geopolítica, desenvolvimento militar, transformação energética e mudança ambiental global". A "ampla reestruturação militar" da Rússia e o "claro interesse" da China na região estão causando o aumento das tensões regionais e colocando em risco a estabilidade regional.
Em resposta, os eurodeputados pedem que o Ártico continue a ser regido pelos "princípios do direito internacional" e apelam a uma estratégia própria da UE "orientada para a segurança".
Eles insistem que a estrutura jurídica internacional para a governança do Ártico seja seguida em face da crescente competição geopolítica nas rotas marítimas do Ártico. Eles negam reivindicações territoriais ou de navegação unilaterais e apoiam o diálogo diplomático, ressaltando que o direito internacional deve governar diante das tentativas de projetar influência geopolítica sob o pretexto de cooperação científica ou econômica.
Como receita, os eurodeputados pedem que a UE fortaleça sua cooperação com a OTAN, ressaltando que o contato próximo entre a UE e os EUA é "essencial" para conter a Rússia e a China no Ártico.
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