MADRID 11 abr. (EUROPA PRESS) -
O presidente turco Recep Tayyip Erdogan acusou nesta sexta-feira Israel de "dinamitar" a "revolução" na Síria, fomentando divisões no país após a queda do ex-presidente Bashar al-Assad, depois da ofensiva blitzkrieg lançada em 27 de novembro por grupos jihadistas e rebeldes liderados pelo Hayat Tahrir al-Sham (HTS).
Erdogan, que disse que Israel busca "aumentar as diferenças étnicas e religiosas" no território sírio a fim de incitar as minorias a se revoltarem contra as novas autoridades do país do Oriente Médio, destacou que Israel se tornou um "país problemático" e um "Estado terrorista".
"Israel coloca em risco a estabilidade da região, especialmente com seus ataques ao Líbano e à Síria. Os ataques também atrapalham a luta contra o grupo terrorista Estado Islâmico", disse ele em um fórum diplomático na cidade de Antalya, no sul da Turquia.
"Não vamos deixar a Síria cair na instabilidade", disse ele, acrescentando que a Turquia é "um dos países que está pagando o preço pela crise na Síria". "Não podemos perder a oportunidade dessa revolução para alcançar a estabilidade", acrescentou, conforme relatado pelo canal de televisão turco TRT.
Nesse sentido, ele lamentou que "permanecer em silêncio diante dos massacres de Israel faz de você um cúmplice desses crimes". "Há mais de um ano e meio, Israel vem cometendo genocídio contra o povo palestino, negando-lhe os direitos mais básicos. Devemos nos manifestar contra isso e fazer com que nossa voz seja ouvida", disse ele.
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