Publicado 26/06/2025 01:08

Equador captura 'Fito', líder da gangue criminosa Los Choneros, condenado por assassinato e tráfico de drogas

Momento da prisão de 'Fito', líder da gangue criminosa Los Choneros, no Equador, imagem divulgada pelas autoridades.
MINISTRO DEL INTERIOR DE ECUADOR EN X

Washington, onde se espera que ele seja extraditado, parabeniza Quito por sua captura

MADRID, 26 jun. (EUROPA PRESS) -

As autoridades equatorianas anunciaram na quarta-feira a captura do líder da gangue Los Choneros, Adolfo Macías, conhecido como "Fito", acusado de sete crimes pelo governo dos EUA e foragido da prisão de Guayaquil desde janeiro de 2024, onde cumpria uma sentença de 34 anos por vários crimes, incluindo assassinato e tráfico de drogas.

"Nossas forças da lei e da ordem, com seu trabalho impecável, conseguiram a captura de José Adolfo Macías Villamar, vulgo 'Fito'. Nada nem ninguém está acima da lei!", disse o ministro do Interior do Equador, John Reimberg, em sua conta na rede social X, em uma publicação acompanhada de fotografias do momento da prisão.

O líder do Los Choneros foi preso no município de Manta, localizado na província de Manabí, de onde ele é natural. De acordo com informações obtidas pelo jornal equatoriano 'Primicias', 'Fito' estava escondido em um bunker subterrâneo dentro da casa de um parente em um bairro dominado pela gangue criminosa.

A operação, que durou dez horas, envolveu policiais, militares e agentes de inteligência e, de acordo com Reimberg, foi "impecável" e sem confrontos.

O presidente do Equador, Daniel Noboa, comemorou a captura e aproveitou a oportunidade para defender "as leis de solidariedade e inteligência", em referência à legislação de segurança criticada pela oposição, e para reconhecer os policiais envolvidos na prisão.

"Mais cairão, tomaremos o país de volta. Sem trégua", assegurou, antes de lembrar que as autoridades equatorianas haviam concordado com o pedido do governo dos Estados Unidos de extraditar 'Fito' assim que ele foi preso.

No início de abril, a Procuradoria do Distrito de Nova York apresentou até sete acusações federais contra o que descreveu como um "líder implacável e traficante de drogas prolífico", acusando-o de conspirar para distribuir cocaína, além de comprar, contrabandear armas e usá-las para o tráfico de drogas.

De acordo com a agência norte-americana, o líder do Los Choneros usou membros da organização para "realizar sérios atos de violência" em seu nome contra "agentes da lei, políticos equatorianos, advogados, promotores e civis".

De fato, a Embaixada dos EUA no país latino-americano parabenizou o governo equatoriano pela prisão em uma mensagem em sua conta X, onde reiterou seu apoio a Quito "em seus esforços para combater o crime transnacional em favor da segurança da região".

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