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Ele enfatiza que isso depende da resolução do futuro do Donbas e do futuro da usina nuclear de Zaporiyia nas mãos da Rússia.
MADRID, 7 dez. (EUROPA PRESS) -
Keith Kellogg, enviado do presidente dos EUA, Donald Trump, para a Ucrânia, garantiu que um acordo para pôr fim à invasão russa na Ucrânia está "realmente próximo" e disse que depende de resolver o futuro da região oriental de Donbas e da usina nuclear de Zaporiyia, a maior da Europa e nas mãos das tropas russas desde março de 2022.
"Se você é militar (...) sabe que os últimos dez metros até o alvo são sempre os mais difíceis. É aí que está o atrito. Acho que estamos nos últimos dez metros quando se trata de tentar acabar com esse conflito", disse ele no Fórum de Defesa Ronald Reagan.
"Acho que tudo se resume a algumas questões", disse ele, especificando que são a situação no Donbas e na usina de Zaporiyia, acrescentando que "se essas duas questões forem resolvidas, o resto das coisas estará bem resolvido". "Acho que estamos quase lá", disse Kellogg, que insistiu que um acordo "está muito próximo".
Ele reconheceu que "tem sido muito difícil trabalhar esses pontos com todos" e enfatizou que a escala da guerra na Ucrânia "não tem precedentes no nível de conflito regional" desde a Segunda Guerra Mundial. "A União Soviética deixou o Afeganistão depois de 18.000 baixas. Os EUA deixaram o Vietnã depois de 58.000. A Rússia e a Ucrânia, juntas, têm mais de dois milhões", explicou ele, sendo que nem Kiev nem Moscou informaram durante meses o número de militares mortos e feridos.
"Esses são números horríveis. É necessário pôr fim ao conflito", reiterou Kellogg, que defendeu a necessidade de manter conversações com os presidentes da Ucrânia e da Rússia, Volodimir Zelenski e Vladimir Putin, respectivamente, assim como "com qualquer um que queira conversar" com os Estados Unidos para chegar a um acordo que implique o fim da guerra, que começou em fevereiro de 2022.
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