Publicado 12/04/2025 04:45

O enviado de Trump propõe uma zona desmilitarizada e aceita "forças aliadas" sem o envolvimento dos EUA

Archivo - Arquivo - 20 de fevereiro de 2025, Kiev, Ucrânia: KYIV, UCRÂNIA - 20 DE FEVEREIRO DE 2025 - O presidente da Ucrânia Volodymyr Zelenskyy (à esq.) e o enviado especial dos EUA para a Ucrânia e a Rússia Keith Kellogg são fotografados durante sua re
Europa Press/Contacto/Hennadii Minchenko - Archivo

O enviado de Trump, Keith Kellogg, diz que não está propondo uma "divisão" do país em Berlim.

MADRID, 12 abr. (EUROPA PRESS) -

O enviado especial da Casa Branca para a Ucrânia, o general reformado Keith Kellogg, mostrou-se receptivo à implantação de uma "força aliada" na Ucrânia, sem a participação dos EUA, para "apoiar sua soberania" em um hipotético período pós-guerra com a Rússia, bem como o estabelecimento de uma zona desmilitarizada que não represente uma divisão efetiva do país.

Kellogg, em entrevista à revista diária britânica 'The Times', considerou que essa força - liderada por uma força combinada franco-britânica - poderia ser implantada a oeste do rio Dnieper e acredita que "não seria de forma alguma" uma provocação a Moscou, entendendo que o território ucraniano é grande o suficiente para acomodar uma implantação internacional para reforçar um possível cessar-fogo.

Embora na entrevista Kellogg chegue a falar de um cenário pós-guerra semelhante ao da Berlim dividida após a Segunda Guerra Mundial, em sua conta na rede social X, Kellogg quis esclarecer que em nenhum momento ele defendeu uma "divisão" da Ucrânia, mas sim se referiu a "zonas de responsabilidade de uma força aliada sem a participação dos EUA".

Kellogg também levantou a possibilidade de criar uma zona desmilitarizada, forçando cada lado a recuar 15 quilômetros de suas linhas de frente. "Seria uma zona de exclusão bastante fácil de monitorar. Haveria violações do cessar-fogo? Sim. Sempre há, mas seria fácil de monitorar", disse ele.

Por fim, Kellogg acredita que o próximo passo na Ucrânia após o cessar-fogo é a realização de eleições "porque já faz quase um ano que elas deveriam ter sido convocadas". Nesse sentido, o mediador de Trump acredita que o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, está disposto a fazer isso, "mas esse é um pedido do povo ucraniano no parlamento ucraniano, não nosso (dos EUA)".

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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