Europa Press/Contacto/Ignacio Lopez Isasmendi
MADRID 20 dez. (EUROPA PRESS) -
O ex-candidato presidencial da oposição venezuelana Edmundo González denunciou no sábado o "risco de morte" enfrentado pelos presos políticos na Venezuela devido à falta de atendimento médico adequado.
"Quando uma pessoa gravemente doente permanece sob custódia do Estado sem tratamento, sua vida está claramente em perigo. E quando esse padrão se repete, o risco de morte sob custódia deixa de ser excepcional", disse González em uma mensagem publicada em sua conta na rede social X.
González mencionou que há casos em que doenças graves, como doenças cardíacas, câncer, condições neurológicas ou ginecológicas ou distúrbios de saúde mental "se desenvolvem e pioram na detenção, sem atenção médica".
O líder da oposição, que vive na Espanha, fez referência a um relatório da ONG Justicia, Encuentro y Perdón, que adverte sobre a "magnitude e a gravidade" desses casos.
"Esses não são incidentes isolados. Os padrões são claros. Em certos centros de detenção, a deterioração da saúde se repete. A relação entre o local de detenção e os danos físicos e mentais é direta. Onde há isolamento, condições desumanas e negação de atendimento médico, a doença progride", enfatizou Gonzalez.
O líder da oposição destacou que, nesta semana, o Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, alertou sobre a falta de assistência médica sob custódia na Venezuela. "Esse alerta coincide com as informações documentadas pelas organizações e com o que esses presos políticos estão vivenciando hoje", destacou.
González considera que "essas pessoas não deveriam estar na prisão. Elas são prisioneiras políticas". "A doença não pode ser uma punição adicional ou um mecanismo de pressão. A vida, a dignidade e o direito à saúde não podem ser usados como mecanismo de pressão", concluiu.
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