MADRID 22 out. (EUROPA PRESS) -
Pelo menos duas pessoas morreram nesta quarta-feira após uma explosão em um veículo na cidade síria de Al Safira, na província de Aleppo (noroeste), sem que as autoridades tenham fornecido até o momento informações sobre as causas do incidente.
A Defesa Civil da Síria, conhecida como "capacetes brancos", disse que um homem e uma mulher foram mortos, enquanto uma terceira pessoa ficou ferida na explosão. Suas equipes, que estiveram no local, recuperaram os corpos e "protegeram a área", disse um comunicado.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede em Londres e com informantes no país árabe, disse que a explosão destruiu completamente o carro e causou danos materiais na área ao redor. A agência levantou a possibilidade de que o incidente tenha sido causado por um dispositivo explosivo que não foi detonado durante o conflito.
Em um incidente separado, duas pessoas foram mortas e outras cinco ficaram feridas em um ataque a um veículo na província de Idlib, de acordo com autoridades locais, coincidindo com o lançamento de uma operação das forças de segurança sírias contra jihadistas franceses.
O chefe da Diretoria de Segurança Interna disse que o ataque foi realizado por indivíduos não identificados na área de Kafr Mars e que as investigações continuam para esclarecer as circunstâncias do incidente. As forças de segurança estão fazendo "esforços intensos" para identificar os responsáveis e levá-los à justiça.
As novas autoridades sírias, lideradas pelo ex-líder do HTS, Ahmed al Shara, têm buscado laços mais estreitos com a comunidade internacional para garantir a retirada das sanções e o apoio à reconstrução e à estabilização do país após mais de treze anos de guerra civil, depois da repressão aos protestos antigovernamentais da "Primavera Árabe" em 2011.
Entre os elementos espinhosos dessa fase de transição está a possível integração de jihadistas e combatentes estrangeiros que viajaram para a Síria para lutar contra al-Assad, alguns dos quais foram acusados pelas novas autoridades e forças de segurança, em meio a pedidos de alguns países para a prisão e extradição de várias dessas figuras.
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