Europa Press/Contacto/Sebastian Marmolejo
Nas últimas horas, os guerrilheiros do ELN anunciaram um cessar-fogo temporário e os dissidentes de "Calarcá", um cessar-fogo indefinido.
MADRID, 22 dez. (EUROPA PRESS) -
A dissidência das FARC, sob o comando de Nester Vera Fernández, vulgo "Iván Mordisco", anunciou um cessar-fogo temporário entre 23 de dezembro de 2025 e 7 de janeiro de 2026, período durante o qual se comprometeram a não realizar nenhum tipo de operação contra as forças de segurança colombianas.
No comunicado divulgado pelo grupo armado, ele argumenta que a decisão tem como objetivo permitir que as famílias colombianas compartilhem essas datas importantes "sem o medo de confrontos armados".
O anúncio foi feito após vários dias de reuniões em que se concordou em continuar com a "luta revolucionária" após a trégua temporária e alguns dos blocos que compõem o Estado-Maior Central, liderado por 'Iván Mordisco' após a divisão do grupo comandado por 'Calarcá', foram reajustados.
No entanto, ele advertiu que se reserva "o direito" de se defender contra qualquer operação das forças de segurança.
Na mesma linha, outro dos dois grupos armados com maior presença no território colombiano, a guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN) e a dissidência do já mencionado "Calarcá", cujo nome verdadeiro é Alexander Díaz Mendoza, anunciaram suas respectivas tréguas, embora a última por um período indefinido.
O do ELN estará em vigor entre 24 de dezembro de 2025 e 3 de janeiro de 2026, por ocasião "destes feriados de Natal e Ano Novo", enquanto o de Calarcá, com quem o governo está mantendo negociações em princípio, anunciou um cessar-fogo por tempo indeterminado que, segundo eles, já está sendo cumprido.
Entretanto, eles também deixaram claro que se reservam o direito de se defender. Por sua vez, o governo colombiano reiterou que as operações contra esses e outros grupos armados continuarão como antes.
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