Publicado 07/05/2025 23:54

Diosdado Cabello garante que a saída dos opositores da embaixada argentina foi negociada.

Archivo - 11 de setembro de 2018 - Caracas, Distrito Capital, Venezuela - Diosdado Cabello, vice-presidente do Partido Socialista Unido (PSUV), visto durante a manifestação... Marcha convocada pelo vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela
Europa Press/Contacto/Roman Camacho - Archivo

O ministro do interior da Venezuela também afirma que apenas quatro pessoas partiram para os Estados Unidos.

MADRID, 8 maio (EUROPA PRESS) -

O ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, garantiu nesta quarta-feira que a operação pela qual os membros da oposição venezuelana que estavam detidos desde março de 2024 na Embaixada da Argentina em Caracas deixaram o país foi o resultado de uma "negociação".

"Eles disseram que foi uma operação extraordinária. Aqueles que sabem mais ou menos dizem que foi baseada em uma negociação. Aqueles que dizem que não houve negociação é porque foram deixados de fora da negociação", disse ele em seu programa no canal de televisão estatal VTV, em alusão às autoridades norte-americanas e argentinas, que descreveram a operação como um "resgate".

Cabello defendeu que os detidos estavam lá por vontade própria, dando a entender que tudo fazia parte de uma campanha de vitimização e que o governo não estava buscando detê-los. "A permanência dessas pessoas na embaixada era decisão deles. Nós não interferimos lá. Eles receberam a oferta épica de que, após três dias, seriam retirados pelos fuzileiros navais", disse ele.

Ele também afirmou que a líder da oposição María Corina Machado havia participado da negociação e que ela incluía a saída do país da mãe do líder do partido Vente Venezuela.

"Sim, a primeira coisa que ela pediu foi pela mãe dela. Porque eles vão colocá-la em um asilo porque ela (María Corina Machado) não quer ficar com ela", disse Cabello.

ELE AFIRMA QUE HAVIA APENAS QUATRO OPOSITORES NA EMBAIXADA

O ministro afirmou que havia apenas quatro pessoas na embaixada argentina e, portanto, há apenas quatro pessoas que chegaram aos Estados Unidos vindas da Venezuela.

"Os cinco reféns na embaixada argentina. Essa é a primeira mentira. Não eram cinco. Eram apenas quatro. Desde 20 de agosto, são apenas quatro", confirmou ele na televisão.

A esse respeito, ele informou que, em 20 de agosto, uma das reféns, Claudia Macero, deixou o prédio "por conta própria", contradizendo as informações das autoridades dos EUA que falam de cinco oponentes libertados.

Cabello também se referiu à saída da embaixada, em dezembro de 2024, de Fernando Martínez Mottola, que foi mantido em prisão domiciliar e morreu em fevereiro de 2025. "E para onde foi Martínez Mottola? Para sua casa, porque era um show que eles tinham", acrescentou.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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