MADRID 24 nov. (EUROPA PRESS) -
A ex-presidente peruana Dina Boluarte entrou com uma ação de proteção contra a decisão do Congresso peruano de aprovar sua vacância presidencial e, portanto, sua destituição do cargo por incapacidade moral em 10 de outubro.
"Queria ser feito em 56 minutos e um debate nas primeiras horas da manhã (...) O que merecia um debate para remover o presidente, uma pessoa eleita, era necessariamente um dia, com tempo para a população ver e não nas primeiras horas da manhã", explicou o advogado de Boluarte, Joseph Campos, em declarações à estação de rádio RPP.
"Como o conselho era para não ir, porque era obviamente uma indefensabilidade material, ele não foi", argumentou Campos, que considera que houve "indefensabilidade material por não ter permitido uma defesa de acordo com a Constituição e a Convenção Americana de Direitos Humanos".
O objetivo do mandado de segurança impetrado junto ao Judiciário é evitar que se repita uma "vacância expressa" nas próximas gestões presidenciais sem respeitar os direitos fundamentais, bem como o afastamento da figura da incapacidade moral.
Boluarte foi destituído do cargo em 10 de outubro em uma moção amplamente apoiada para uma "incapacidade moral permanente" do presidente para lidar com a insegurança no país.
Ela também está sendo investigada em um caso ligado ao seu partido, Peru Libre, que foi acusado pelos promotores por supostamente usar fundos de origem desconhecida para financiar sua campanha eleitoral há quatro anos.
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