Publicado 27/11/2025 06:34

Desmantelamento de uma rede de exploração sexual de mulheres em Barcelona e Marbella (Málaga)

8 pessoas foram presas, 5 das quais foram mantidas sob custódia.

Busca e apreensão em uma casa em Barcelona contra uma rede de exploração sexual de mulheres em Barcelona e Marbella (Málaga).
MOSSOS D'ESQUADRA

BARCELONA, 27 nov. (EUROPA PRESS) -

Os Mossos d'Esquadra, a Polícia Nacional e a Guarda Urbana de Barcelona (GUB) desarticularam uma rede supostamente dedicada ao tráfico de pessoas para exploração sexual em salões de beleza e massagens localizados em Barcelona e Marbella (Málaga), uma ação que resultou em 8 detidos.

No total, foram identificadas 21 mulheres exploradas - 18 das quais foram libertadas - que eram forçadas a se prostituir sem descanso, sob vigilância constante, submetidas a agressões físicas e sexuais, trancadas em quartos fechados, sem acesso a banheiros, comida ou bebida por dias, informa Mossos em um comunicado na quinta-feira.

As vítimas adquiriram uma dívida de 6.000 euros que tiveram que pagar trabalhando como prostitutas 24 horas por dia, sete dias por semana, em centros de beleza e massagem onde prestavam serviços sexuais e vendiam substâncias entorpecentes.

Oito pessoas foram presas, cinco das quais foram mantidas sob custódia, e cinco propriedades foram invadidas e revistadas, sendo ordenado o fechamento dos dois bordéis que fingiam ser salões de beleza e massagem.

A investigação começou em março de 2025, após a declaração de uma vítima que alertou sobre a existência de uma organização criminosa dedicada ao tráfico de mulheres de origem sul-americana para explorá-las sexualmente em supostos centros de beleza e massagem em Barcelona e Marbella (Málaga).

RECRUTAMENTO, TRANSFERÊNCIA E EXPLORAÇÃO

A rede era composta por oito pessoas que desenvolviam sua atividade principalmente em Barcelona, com uma filial em Marbella (Málaga) e gerenciavam a transferência para a Espanha das vítimas, às quais impunham uma dívida de 6.000 euros e das quais retinham 50% da renda.

Os criminosos exerciam controle "total" sobre elas, obrigando-as a tomar drogas para aumentar seu desempenho e disponibilidade, e as puniam fisicamente quando se recusavam a prestar serviços sexuais - eram obrigadas a fazer sexo sem preservativo -, além de terem seus movimentos restringidos e serem monitoradas por câmeras.

VIAGEM DE TREM OU AVIÃO PARA MARBELLA

Depois que as vítimas eram exploradas sexualmente por um período de tempo no bordel de Barcelona, elas eram levadas de trem ou avião para o bordel de Marbella, onde eram monitoradas por um membro da organização durante a viagem.

O líder da rede explorava os bordéis criando empresas com as quais fingia realizar uma atividade legal, registrando-as como centros de beleza e massagem, quando na realidade eram locais onde eram prestados serviços sexuais e vendidas substâncias entorpecentes.

Durante a operação, foram apreendidos 44.455 euros em dinheiro, cerca de 100 gramas de cocaína, 10.158 gramas de maconha, uma motocicleta, um relógio Rolex, 11 terminais telefônicos, diversos equipamentos de informática e farta documentação incriminatória, além do bloqueio dos ativos financeiros utilizados pela rede.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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