MADRID 10 abr. (EUROPA PRESS) -
O deputado federal Gilvan da Federal, pró-Bolsonaro, pediu desculpas na quinta-feira ao presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, por desejá-lo morto, um pedido de desculpas que ele fez durante um discurso na Câmara dos Deputados, um dia depois de se saber que a polícia estava considerando abrir uma investigação contra ele.
"Um homem deve reconhecer seus erros", começou o deputado do Partido Liberal (PL), lembrando que, durante a sessão de terça-feira do comitê de segurança da Câmara, na qual estava sendo debatido o desarmamento da segurança pessoal do presidente brasileiro, ele disse que, se morresse de ataque cardíaco, não ficaria triste.
No entanto, ele omitiu o fato de ter declarado diretamente que "o que ele mais queria" era que Lula morresse. "Eu quero que ele vá para o inferno, é um direito meu. Não vou dizer que vou matá-lo, mas quero que ele morra", disse, acrescentando que "nem o diabo o quer", segundo o jornal 'O Globo'.
"Um cristão não deve desejar a morte de ninguém", disse ele na ocasião, embora tenha dito que "Lula da Silva deveria estar na prisão e pagar por seus crimes e por todo o mal" que causou ao Brasil. "Mas reconheço que fui longe demais em minhas palavras", admitiu.
Após essas palavras, a Procuradoria Geral da República enviou uma denúncia à Procuradoria Geral da República e à polícia solicitando medidas contra Da Federal, um policial em licença que é deputado do partido de Bolsonaro desde 2023, tempo suficiente para já ter sido investigado por dezenas de controvérsias.
Além das críticas previsíveis do governo e dos partidos simpáticos a Lula, ele também recebeu críticas de dentro das fileiras de seu próprio partido, inclusive do senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente.
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