MADRID 6 maio (EUROPA PRESS) -
O Departamento de Educação dos Estados Unidos suspendeu na segunda-feira as bolsas de pesquisa que o governo vinha concedendo à Universidade de Harvard até agora, depois de retirar os privilégios fiscais que tinha na sexta-feira.
Em uma carta dirigida ao presidente da universidade, Alan Garber, a secretária de Educação, Linda McMahon, baseou a decisão nas "constantes violações de seus próprios deveres legais", segundo a carta, que a própria McMahon postou na rede social X.
"De todas as formas, Harvard falhou em cumprir suas obrigações legais, seus deveres éticos e fiduciários, suas responsabilidades de transparência e qualquer aparência de rigor acadêmico", disse a secretária de educação.
A partir de agora, "Harvard deixará de ser uma instituição com financiamento público e poderá operar como uma instituição com financiamento privado, valendo-se de sua colossal dotação e levantando fundos de sua grande base de ex-alunos ricos", continua a carta.
"Eles têm uma vantagem de aproximadamente US$ 53 bilhões (46,938 bilhões de euros), grande parte da qual se tornou possível pelo fato de viverem dentro dos muros e se beneficiarem da prosperidade garantida pelos Estados Unidos e seu sistema de livre mercado que eles ensinam seus alunos a desprezar", escreveu.
PROGRAMAS PRÓ-DIVERSIDADE EM MEIO A CONFLITOS
Dois dos principais motivos do confronto entre o governo Trump e a Universidade de Harvard foram os protestos em seu campus contra a ofensiva israelense na Faixa de Gaza e a manutenção dos programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI), que o governo quer eliminar.
"Harvard não cumpriu a decisão da Suprema Corte dos EUA que exigiu que ela acabasse com seu preconceito racial e continua a praticar um racismo feio em suas faculdades", disse a secretária de educação em sua carta.
A universidade "convidou estudantes estrangeiros, que se comportam de forma violenta e demonstram desprezo pelos Estados Unidos, para seu campus", disse McMahon. "De onde vêm muitos desses 'estudantes', quem são eles, como entram em Harvard, ou mesmo em nosso país?", pergunta ela, "e por que há tanto ódio?", pergunta ela.
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