Publicado 08/06/2025 12:02

É denunciada uma agressão sexual em grupo por vários menores a uma colega de escola em Valência em 2023.

Archivo - Arquivo - Longas filas de cidadãos aguardam sua vez de entrar nos tribunais da Cidade da Justiça de Valência, agora em colapso devido à paralisação causada pela pandemia do coronavírus, em Valência, Comunidade Valenciana (Espanha), em 3 de julho
Rober Solsona - Europa Press - Archivo

O centro confirma que, naquele ano, tomou conhecimento de uma "suposta má conduta sexual" em uma atividade esportiva.

VALÈNCIA, 8 jun. (EUROPA PRESS) -

A família de um menor, que em 2023 estava estudando o 2º ESO em uma escola subsidiada pelo Estado em Valência, relatou que ele havia supostamente sofrido uma agressão sexual por vários alunos.

A escola onde a criança estudava divulgou uma declaração no domingo confirmando que, em junho daquele ano, eles tiveram notícias de que em uma atividade esportiva organizada em Benalmádena (Málaga) em março "houve uma suposta conduta sexual imprópria".

De acordo com o jornal Las Provincias, dois anos após os supostos fatos terem ocorrido, a Promotoria Pública de Menores de Valência acusou apenas um dos envolvidos, enquanto outros dois não podem ser acusados, pois tinham 13 anos de idade quando o suposto abuso ocorreu, e outros dois invocaram seu direito de não testemunhar.

O juiz de menores "emitiu uma ordem para arquivar o caso contra os dois jovens", de acordo com esse meio de comunicação, que acrescentou que "a resolução judicial suspende temporariamente o processo criminal no caso desses dois adolescentes sob investigação, considerando que não há provas suficientes para continuar acusando-os, embora a decisão deva ser ratificada pelo Tribunal Provincial de Valência".

Em seu comunicado, o centro religioso convocou a mídia nesta segunda-feira, 9 de junho, para fazer uma declaração oficial sobre esses eventos.

A escola expressou sua "mais profunda solidariedade e respeito por qualquer vítima de abuso ou violência e especialmente pelo menor afetado neste caso". "Desde 2019, a Fundação possui um Protocolo de prevenção e resposta ao abuso sexual de menores que é público e é complementado por um compromisso assinado por todos os funcionários", enfatizou.

De acordo com a escola, na primeira semana de junho de 2023, a família de um aluno informou ao tutor que "seu filho não estava em condições de frequentar a escola devido a um incidente com colegas de classe". Uma semana depois, em 12 de junho de 2023, a escola foi informada de que, em atividades esportivas durante o mês de março, nas quais os alunos do 2º ESO participaram, "houve uma suposta má conduta sexual".

A escola detalhou que essa informação chegou por meio de um psicólogo que se aproximou deles para "expressar sua preocupação com a gravidade dos fatos que lhe haviam sido transmitidos por um aluno" e, como resultado, "informou as autoridades judiciais, transferindo essa informação para a escola e entregando à escola uma cópia do relatório que ele havia apresentado a essas autoridades e que implicava outros alunos".

A escola declarou que, "com base nas informações acima, tomou as medidas necessárias (abertura de procedimentos ordinários e implementação de protocolos - Programa Integral de Prevenção da Violência no Ambiente Escolar, PREVI) para lidar com a situação" e "informou as famílias envolvidas, a inspetoria educacional e a direção da escola".

Nessa linha, ressaltou que, "dentro do espírito de transparência, foram emitidos dois comunicados, um interno para a equipe da escola e outro para as famílias da turma de alunos, para que fossem informadas das circunstâncias ocorridas".

"Até o momento, a escola não é parte de nenhum processo criminal e não há nenhum processo criminal aberto contra a escola", ressaltou, ao mesmo tempo em que enfatizou que a escola "sempre esteve à disposição de todas as pessoas, instituições ou meios de comunicação que a procuraram com interesse em informações, salvaguardando as obrigações legais relativas à devida confidencialidade a que estamos obrigados".

E acrescentou: "Como sinal de nosso compromisso de ouvir e atender a qualquer tipo de vítima e em conformidade com a legislação vigente, temos um Canal Ético ou Canal de Reclamações em nosso site, que coleta qualquer tipo de comunicação de não conformidade com os regulamentos".

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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