MADRID 21 nov. (EUROPA PRESS) -
Os advogados do ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, apresentaram um pedido ao Supremo Tribunal Federal na sexta-feira para que o ex-presidente cumpra sua sentença por tentativa de golpe de Estado em prisão domiciliar por razões humanitárias, poucas horas antes de o juiz Alexandre de Moraes decidir se ele deve ir para a prisão.
A defesa de Bolsonaro argumentou que um ambiente carcerário como a Penitenciária da Papuda representaria "risco concreto e imediato à sua integridade física e à própria vida", já que sua saúde é "extremamente delicada" devido a diversas patologias, complicações que são resultado do atentado que sofreu em 2018 durante a campanha eleitoral.
A Primeira Câmara do tribunal superior já negou na segunda-feira os chamados pedidos de esclarecimento, que permitem à defesa pedir esclarecimentos sobre possíveis contradições, omissões ou dúvidas sobre os argumentos dos juízes.
Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão após ser considerado culpado de organizar um complô para se perpetuar no poder, cometer os crimes de golpe de Estado, abolição do Estado de Direito, constituição de organização criminosa armada, dano agravado ao patrimônio público e deterioração do patrimônio histórico.
Sua sentença também inclui a desqualificação por até oito anos após o término de sua pena, que, se não for reduzida, deverá expirar em 2060, quando o líder de extrema direita teria, hipoteticamente, 105 anos de idade.
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