MADRID 6 nov. (EUROPA PRESS) -
As autoridades norte-coreanas condenaram nesta quinta-feira as sanções contra oito pessoas e duas entidades vinculadas a Pyongyang impostas na véspera pelos Estados Unidos, que os acusaram de lavagem de dinheiro, e prometeram que tomarão as medidas "necessárias" diante do que descreveram como um gesto "sem sentido".
O governo de Kim Jong Un considerou essas sanções, "as quintas" desde que Donald Trump chegou à Casa Branca em janeiro deste ano, como prova da "clara postura de hostilidade" de Washington em relação a seu país e garantiu que responderá "para combatê-las com paciência pelo tempo que for necessário".
"O atual governo dos EUA pôs fim à especulação no mundo e na opinião pública sobre a mudança na política dos EUA em relação à República Popular Democrática da Coreia (RPDC)", disse o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado divulgado pela agência de notícias estatal KCNA.
Ele criticou o comportamento do governo dos EUA "cheio de pressões, apaziguamentos, ameaças e chantagens" e disse que isso "não terá nenhum efeito sobre (sua) posição". "Os EUA devem prestar atenção ao fato de que não há possibilidade de mudar a atual situação estratégica entre a RPDC e os EUA a seu favor, não importa o quanto mobilize desesperadamente todas as suas sanções", acrescentou.
O Departamento do Tesouro impôs um pacote de sanções contra oito indivíduos e duas entidades ligadas à Coreia do Norte por seu envolvimento em crimes cibernéticos e lavagem de dinheiro, com o objetivo de "coibir esses tipos de crimes usados para gerar receita para o desenvolvimento de armas de destruição em massa e programas de mísseis balísticos da Coreia do Norte".
Entre os indivíduos sancionados estão Jang Kuk Chol e Ho Jong Son, dois banqueiros norte-coreanos que levantaram fundos ilicitamente - muitos deles em criptomoedas - e que estão ligados a casos de ransomware direcionados a "cidadãos dos EUA".
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