MADRID 22 nov. (EUROPA PRESS) -
O presidente da 30ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP30), André Corrêa do Lago, anunciou neste sábado a aprovação do acordo do Mutirão Global, um documento para reduzir o uso de combustíveis fósseis, embora sem compromissos ou metas claras.
"A ciência prevalece. O multilateralismo venceu", proclamou o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva em um comunicado divulgado após o anúncio do acordo. "No ano em que o planeta ultrapassou pela primeira vez, e talvez permanentemente, 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, a comunidade internacional teve que escolher: seguir ou se render. Escolhemos a primeira opção", disse ele.
O acordo foi alcançado após uma noite de intensas negociações que se encerraram às 8 horas da manhã de sábado em Belém. Ele inclui avanços nas regras de adaptação, financiamento e transparência, mas deixa para 2026 as decisões que deveriam ter sido tomadas na reunião atual.
"Vou criar dois mapas: um para reverter o desmatamento e outro para a transição para longe dos combustíveis fósseis", disse Corrêa do Lago no início das negociações.
O texto "Mutirão Global: Unindo a humanidade em uma mobilização global contra as mudanças climáticas" propõe a aceleração da implementação do Acordo de Paris e ressalta a urgência de reduzir rapidamente as emissões. A proposta ressalta a importância da equidade, dos direitos humanos e do multilateralismo e alerta para as lacunas significativas na área de financiamento de medidas de combate às mudanças climáticas.
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