MADRID, 20 nov. (EUROPA PRESS) -
O Congresso peruano se recusou na quarta-feira a desqualificar a ex-primeira-ministra Betssy Chávez - julgada por rebelião no autogolpe do ex-presidente Pedro Castillo em 2022 - por dez anos, sob asilo político na Embaixada do México em Lima.
A iniciativa, que recebeu 63 votos a favor, 20 contra e quatro abstenções, foi derrotada porque não obteve o apoio necessário de dois terços na câmara, permitindo que a ex-líder mantivesse suas aspirações de concorrer ao Senado nas eleições de 2026, de acordo com o jornal 'La República'.
Na ausência de cinco votos para aprovar a desqualificação de Chávez, os deputados da Honor y Democracia, Renovación Popular e Fuerza Popular apresentaram recursos para que o Plenário vote novamente pela desqualificação de Chávez. Essas petições devem ser colocadas em pauta pelo presidente do Congresso, Fernando Rospiglioni.
A Subcomissão de Acusações Constitucionais (SAC) do Congresso já aprovou em 7 de novembro a adoção dessa medida contra o ex-primeiro-ministro, bem como contra o ex-presidente Castillo e o ex-ministro do Interior Willy Huerta pelos mesmos fatos ocorridos em dezembro de 2022.
Chávez está aguardando que o governo peruano decida se lhe concederá ou não o salvo-conduto que lhe permitirá deixar o país, depois que ela se refugiou na embaixada mexicana em Lima, um extremo pelo qual o país andino rompeu relações diplomáticas com o governo de Claudia Sheinbaum no início de novembro.
O Ministério Público solicitou uma sentença de 25 anos de prisão para ela, além de sua inabilitação para ocupar cargos públicos por dois anos e meio, acusando-a como suposta coautora do crime de rebelião contra o Estado nesse caso.
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