MADRID 29 out. (EUROPA PRESS) -
A sessão plenária do Congresso começou com um minuto de silêncio em memória das 237 pessoas que morreram em decorrência do dana que devastou grande parte da província de Valência, cujo primeiro aniversário é nesta quarta-feira.
A maior parte do governo estava na câmara, com a maioria dos ministros vestidos de preto. Entre os principais líderes, estava ausente o líder do Vox, Santiago Abascal, que não comparecerá ao funeral de Estado a ser realizado em Valência.
Essa homenagem ocorreu na Câmara pouco antes do início da sessão de controle do governo, na qual o PP e a Sumar farão perguntas sobre essa catástrofe aos segundo e terceiro vice-presidentes do governo.
Especificamente, a secretária-geral do PP no Congresso, Macarena Montesinos, perguntará à terceira vice-presidente e ministra da Transição Ecológica, Sara Aagesen, se ela considera que "fez todo o possível para os afetados pelo dana".
Por sua vez, o deputado do Sumar, Nahuel González, fará à segunda vice-presidente do governo, Yolanda Díaz, uma pergunta conhecida como "florero", para que ela possa explicar as medidas que o Ministério do Trabalho adotou para evitar que as empresas obriguem seus trabalhadores a se deslocarem para seus postos de trabalho em situações como a inundação, colocando em risco sua segurança e suas vidas.
Por ocasião do primeiro aniversário da catástrofe, o Congresso inaugurou na segunda-feira passada uma exposição de fotojornalismo com imagens tiradas nas áreas afetadas, com curadoria da Associação Profissional de Jornalistas Valencianos e do Sindicato de Jornalistas Valencianos.
E na próxima semana, o comitê que investiga a gestão da dana iniciará suas audiências, recebendo um total de 13 representantes das vítimas.
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